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Capitalistas da indústria farmacêutica querem ganhar mais dinheiro com o sofrimento do povo

Representantes da burguesia da indústria farmacêutica afirmam que o risco de desabastecimento, que já ameaça a dipirona injetável para tratamento hospitalar, pode se espalhar sobre outros medicamentos.

Esse setor diz que a causa da escassez do analgésico está ligada à disparada dos custos de produção, que chegaram a um patamar capaz de desestimular a indústria, além do peso do câmbio sobre o insumo importado. Na verdade, não estão ganhado tanto dinheiro como queriam.

Enquanto os trabalhadores sofrem com a carestia, o desemprego e a exploração, há relatos de escassez de medicamentos em hospitais, como estimulantes musculares e anti-inflamatórios.

Para Reginaldo Arcuri, presidente da FarmaBrasil (associação dos capitalistas da indústria farmacêutica), a defasagem nos preços atinge especialmente os medicamentos mais antigos, que carregam distorções de muitos anos. O cenário todo, segundo ele, também inibe investimentos em inovações . Noutras palavras, os preços dos remédios têm que aumentar mais para os capitalistas ganharem mais.

Os capitalistas argumentam que a liberação dos preços favoreceria uma queda natural dos valores guiada pela própria concorrência. Pura conversa para boi dormir. Quando isso aconteceu? De fato, eles querem que os trabalhadores paguem pela crise.

A lógica é bem simples se o preço dos remédios não subirem os capitalistas vão desabastecer, isto é, os trabalhadores já doentes, sem remédios, vão piorar ainda mais.

Isso demonstra que os capitalistas não estão interessados na saúde das pessoas, mas penas nos lucros.

Há solução para isso? Claro que há: estatização da indústria farmacêutica sob o controle dos trabalhadores! A vida não deve ser fonte de lucro!

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