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Alckmin não é nosso companheiro!


Frederico Costa *

“A partir de agora, não é mais para nos chamarmos de ex-governador Alckmin e de ex-presidente Lula. Agora, é ‘companheiro Lula’ e ‘companheiro Alckmin’”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sexta-feira, 8, ao lado dos presidentes do PSB, Carlos Siqueira, e do PT, Gleisi Hoffmann. 

Isso é mais do que uma piada, é um grave erro político. Primeiro, Alckmin como governador de São Paulo foi um carrasco para os trabalhadores, o funcionalismo público e a população mais pobre do estado. Segundo, Alckmin é um fiel representante da oligarquia financeira nacional e internacional, isto é, um adepto das políticas neoliberais de destruição da economia nacional e das conquistas populares. Terceiro, Alckmin apoiou o golpe de Estado de 2016 contra o governo Dilma e a maioria da população brasileira, concordando com a prisão de Lula e a eleição ilegítima de Bolsonaro. 

O PT e Lula, em particular, repetem um erro histórico do stalinismo que trouxe grandes derrotas para o movimento operário. É a tese da aliança com setores democráticos da burguesia contra os setores mais reacionários. Bem a questão é: a ala do PSDB paulista que hoje está no PSB é democrática? Ou foi algum dia? 

Alckmin e os golpistas arrependidos acumulam forças para derrotar o bolsonarismo e defender as massas contra a carestia, o desemprego, a fome e a miséria? Claro que não!

O que devemos fazer? Nós, trabalhadores conscientes?

Devemos travar a luta de classes dentro da candidatura LULA PRESINDENTE, construindo Comitês Populares na defesa de nossos direitos e reivindicações. Só a mobilização popular pode derrotar Bolsonaro e o golpismo. A vitória de Lula será uma derrota para a burguesia e o imperialismo.


* Frederico Costa – Professor da UECE e Coordenador-geral do Instituto do Movimento Operário.

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