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CSN: A classe operária em luta


Apesar da direção do sindicato a luta dos operários e operárias da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN continua. O importante é que a mobilização nasceu da organização dos trabalhadores na base em torno de uma pauta de reivindicações que visam a sobrevivência física contra a superexploração dos capitalistas.

Uma coordenação democraticamente eleita pelos trabalhadores está à frente da luta e vem sofrendo perseguição, além das dezenas de demissões. Diante disso, o Ministério Público do Trabalho (MPT), recomendou a reintegração dos trabalhadores, o fim das demissões e perseguições, além do comprometimento público da empresa de que os dispensados seriam reintegrados. No entanto, a direção da CSN continua com os ataques aos direitos dos trabalhadores.

Mesmo assim, com três semanas de luta o movimento vem crescendo e se consolidando.

Eis as reivindicações:
  • Reintegração imediata dos demitidos
  • Reposição salarial de 25%, mais aumento real
  • PLR de 25% dos dividendos
  • Cartão alimentação de R$800,00
  • Plano de saúde nacional.

Todos os trabalhadores estão convocados a comparecer na Praça Juarez Antunes em Volta Redonda (RJ), hoje, segunda-feira (18), a partir das 17h para ouvir do estágio de luta e negociação com a CSN.

A Folha do Trabalhador (FT) apoia incondicionalmente a luta dos trabalhadores da CSN. Essa luta é indica o potencial de luta do proletariado industrial para resistir à exploração capitalista, ao golpismo e à opressão imperialista.

O que é a CSN?

Trabalham na CSN 19 mil operários metalúrgicos. Foi criada como uma empresa estatal em 1941, durante a " era do Estado Novo ", na gestão do presidente Getúlio Vargas, após um acordo entre os governos americano e brasileiro, pela adesão do Brasil ao lado dos aliados na Segunda Guerra Mundial. A CSN foi privatizada em 1993, sendo uma das primeiras e maiores privatizações da década neoliberal. A CSN é a maior produtora de aço totalmente integrada do Brasil e uma das maiores da América Latina em termos de produção de aço bruto. Sua principal fábrica está localizada na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. A capacidade anual de aço bruto e de laminados da Companhia Siderúrgica Nacional é de 5,6 milhões e 5,1 milhões de toneladas, respectivamente. Produz uma ampla gama de produtos de aço, incluindo lajes, a quente e laminados a frio, galvanizado e estanho produtos de moinho. Seus produtos são utilizados pelas indústrias de distribuição, embalagens, automotiva, eletrodomésticos e construção. A CSN respondeu por aproximadamente 49% dos produtos de aço galvanizado vendidos no Brasil. Em 2004, respondeu por aproximadamente 98% dos produtos estanhados vendidos no Brasil. É um dos maiores produtores mundiais de produtos de estanho. A CSN também possui sua própria fonte de minério de ferro.

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