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Sindicatos de Trabalhadores Rurais de Pernambuco debatem e se organizam contra o latifúndio

 

Vídeo com a fala do camarada David Rodrigo Capistrano, da Liga Comunista, na reunião com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais

No dia 23 de maio, a Liga Comunista (LC) foi convidada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Igarassu, na região metropolitana de Recife, em Pernambuco, para uma reunião ampliada na sede do mesmo. A iniciativa foi articulada com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Goiânia. A atividade tratou de temas como a situação política atual, seu desenvolvimento e suas consequências, organização e luta sindical e popular e a luta democrática pela destruição do Latifúndio e organização de um movimento camponês revolucionário.

O camarada David Rodrigo Capistrano, representou a LC e o conjunto de agrupamentos que em breve realizarão uma fusão para a construção do Partido Comunista. A LC é seção do Comitê de Ligação pela IV Internacional.

Analisando a situação política, destacou a necessidade da luta democrática pela revolução agrária e para tal a reorganização do movimento camponês em bases revolucionárias. David acrescentou que a ofensiva da bancada ruralista e do Latifúndio de velho e novo tipo sob o eufemismo de agronegócio.

A CPI contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é uma arena da luta política travada pelo capital para disciplinar o governo Lula criminalizando a luta dos trabalhadores pela terra e suas organizações de massa como o MST.

A Comissão parlamentar, controlada pelo Centrão e dirigida por Ricardo Salles, o criminoso ex-ministro bolsonarista que melhor representa o latifúndio brasileiro, visa domesticar o nacionalismo tímido e limitado do reformismo petista.

Através da ofensiva sobre o MST, que a direita considera o calcanhar de Aquiles do PT, tem como alvo prioritário o Governo Lula, eleito como uma conquista eleitorpela maioria dos trabalhadores e preventivamente uma ação para dissuadir a organização  do movimento camponês combativo.

Além de usar a CPI como instrumento de chantagem sob o PT, as classes dominantes brasileiras se antecipam em uma ofensiva contra o movimento camponês combativo. O capital está ciente de que o agravamento da crise tende potencialmente a levantar progressivamente por etapas aos camponeses pobres e trabalhadores sem terra. Um terceiro motivo da CPI contra o MST, que se combina com os dois primeiros, está na busca do capital golpista por preservar intacto o novo ciclo golpista de acumulação capitalista cujo o rentisno, a burguesia agrária e as oligarquias regionais se beneficiam sobremaneira. Essas classes dominantes parasitárias constituem a base social do poder do Centrão e do regime político e partícipes da espoliação imperialista no país como seus sócios subalternos. 

Portanto, é preciso, primeiramente, defender o MST e todas as organizações de lutadores do campo, re-articular e reorganizar a luta do campesinato pobre pela expropriação do Latifúndio e a distribuição da terra para quem nela trabalha, em outro patamar, cujo centro da luta democrática é a revolução agrária como parte do programa socialista de transformação do país. 

Na fala do camarada também foi destacando que a direita estabeleceu uma política de cerco ao governo Lula e pressiona no sentido dos seus interesses na economia e na política, debilitando um governo frágil e que vacila em se apoiar na mobilização e luta das amplas massas populares. O governo que recebeu o mandato popular da clsse trabalhadora segue chantageado pelo covil direitista do congresso nacional de Lira e Pacheco, acuado pela economia  política do golpismo exercida pelo Banco Central, hesitante frente os achaques da burguesia, e apavorado com ameças dos golpistas de plantão, cambaleante cede aos caprichos da direita e se rende aos interesses da burguesia e do Latifúndio.

Por fim, o camarada alertou que não se conquista nada se não houver representação política e luta. Destacou que hoje os trabalhadores vêm sendo desestimulados a se organizarem no sindicato, seja trabalhador com carteira assinada, da construção civil, trabalhador rural e ainda mais quando se é trabalhador autônomo. Todavia é preciso enfrentar toda essa campanha contra nossa organizaçao pois a única saída para nossa classe reside na organização sindical, partidária, na mobilização independente da burguesia por nossas reivindicações.

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