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Copa do Qatar: O capitalismo em seu estado quimicamente puro

 

David Rodrigo Capistrano

20 de novembro de 2022, neste domingo o mundo assistirá a partida inaugural do Mundial de futebol no Qatar, minúsculo petro-califado do oeste-asiático, entre as seleções de futebol do Equador e do país anfitrião, o Qatar.

As obras que envolveram o complexo esportivo do Qatar, foram palco do morticínio de mais de 6.500 de operários da construção cívil e pesada. As vítimas foram trabalhadores imigrantes que em sua maioria vieram da índia, Paquistão, Afeganistão, Nepal, África-subsaariana.

A ICM, organização que aglutina as mais diversas categorias da construção e da madeira no mundo, realizou uma série de denúncias junto a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a outros organismos multilaterais. Foi revelado a insofismável e sombria realidade da superexploração, do regime de trabalho militarizado, em condições precárias e insalubres, sem salário e com características ou análogo a trabalho escravo e a incontestável carnificina que se ocultou nos canteiros das obra da copa do Qatar.

Uma vez mais, por detrás da pirotecnia ofuscante do evento midiático de futebol, que hoje absorve as atenções um tanto quanto absortas das consciências ingênuas, fica despido o espetáculo de horrores do capitalismo selvagem em estado de pureza química.

O proletariado de todos os países, ao torcer por seus escretes nacionais de futebol, não podem, ignorar que por sobre a fruição dos sentimentos do seu censo-comum, há uma teleologia, operada pelos monopólios do capital que é a manipulação de seus instintos mais primitivo e o Mais-Valor, grilhões que os aprisionaram.

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